Sebrae: dicas para incluir política pet friendly 
16 de julho de 2024
Redação

O Brasil tem pelo menos 149,6 milhões de animais de estimação, sendo 58,1 milhões de cães, seguidos das aves canoras (41 milhões) e dos gatos (27,1 milhões), de acordo com a última pesquisa do Instituto Pet Brasil. Pensando em inovar o negócio e oferecer diferenciais para os clientes, as pequenas empresas podem adotar uma política pet friendly. Para tanto, o Sebrae/PB traz orientações para os empreendedores que precisam preparar a infraestrutura e funcionários para receber bem os clientes e seus animais.

No pequeno negócio, oferecer uma estrutura que resulte na satisfação dos clientes é fundamental. Para quem quer tornar a sua empresa pet friendly esse cuidado deve se estender também aos bichinhos que vão frequentar o local com os seus tutores. O primeiro passo é a preparação do espaço, tanto com relação à higienização, quanto na oferta de água e até mesmo um local reservado para o lazer do bichinho enquanto o seu tutor estiver no local. 

Para que a recepção do pet seja a melhor possível é preciso que o empreendedor deixe claro para o cliente a política pet friendly da empresa, com as orientações sobre a circulação do animal, espaços exclusivos, entre outras informações. “Especificar que os donos são responsáveis pelo comportamento de seus animais, incluindo limpeza de resíduos e qualquer dano causado. Além de criar áreas específicas para os animais, como zonas de descanso, áreas de recreação e locais onde possam se hidratar”, explica o analista técnico do Sebrae/PB, Lhano Osawa. 

Ele ainda orienta sobre a importância da limpeza do espaço para o pet, bem como a responsabilidade dos tutores. “Deve-se manter uma rotina de limpeza rigorosa para garantir um ambiente higienizado. Outra dica é garantir que o ambiente seja seguro para os animais, evitando plantas tóxicas (hotéis, pousadas, shoppings), objetos perigosos e locais de difícil acesso”, acrescentou.

A política pet do pequeno negócio também deve incluir a preparação dos funcionários para lidar com os animais, tanto na abordagem com os tutores quanto na resolução de problemas. Além disso, o empreendedor também pode organizar eventos exclusivos que estimulem a participação dos clientes com pets, como encontros, alimentos apropriados para os bichinhos ou exposição de produtos para os animais. “Seguindo essas recomendações, uma empresa pode criar um ambiente acolhedor e seguro para os animais de estimação e seus tutores, esperando assim promover uma experiência positiva para todos”, completa o analista Lhano Osawa.

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