Podcast no ar: Diana Miranda, a paraibana que conquistou a Suíça
7 de fevereiro de 2024
Redação

Multi instrumentista, cantora e compositora. Essa é Diana Miranda. Uma artista completa que tem uma história muito rica para ser contada. Ela conquistou a Suíça e, no podcast, conta que fez uma espécie de pós-graduação em percussão na África. Diana saiu da Paraíba para ser embaixadora da Música Popular Brasileira na Europa. Conquistou palcos e dividiu apresentações com ícones da música mundial, como Phill Colins. Mas antes, teve que vencer alguns esteriótipos criados em torno das sambistas brasileiras pelos gringos. Para quem esperava uma mulata carioca rebolativa, encontrou uma paraibana que cantava samba, forró e outros ritmos da MPB. Loira, olhos azuis e dona de uma voz inconfundível.

A cantora paraibana faz em sua música uma fusão de ritmos do Nordeste do Brasil com samba, ritmos africanos e jazz. Em 1992, gravou seu primeiro disco, com destaque para “Filomena e Fedegoso” e “Forró quentinho”, de Jackson do Pandeiro, “As sete meninas”, de Dominguinhos e “Nas portas dos cabarés”, de Antônio Lídio.

Em 1993, convidada pelo artista norte-americano Quincy Jones, participou do Montreux Jazz Festival, apresentando-se ao lado de Hermeto Pascoal e Margareth Menezes, inaugurando a sala Quincy Jones.

Em 1995, gravou o disco “Live in Montreux”. No mesmo ano, participou de uma série de festivais na Europa, com apresentações em Mainz, Wien, Montcalvo, Lancaster e Cannes. Foi convidada especialmente por Claude Nobs, para, ao lado do cantor pop Phil Collins, participar da comemoração do 30º aniversário do Festival de Montreux.

Realizou excursão na Eslovênia, apresentou-se no Roma Jazz Festival e no Ritmos do Mundo, festival na cidade do Porto, em Portugal.

Diana Miranda falou dos novos projetos, da fixação de residência na Paraíba e dos seus retornos pontuais à Suíça. Um podcast que vale à pena assistir.

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