O Instituto Propague, em parceria com o Economic Research da Stone, divulga o relatório “Mercado de Pagamentos em Dados”. Segundo a análise, o Pix registrou um recorde em junho de 2024, movimentando R$2,1 trilhões, um aumento de 59,4% em comparação ao mesmo mês do ano anterior. No acumulado do primeiro semestre de 2024, o volume transacionado totalizou R$11,8 trilhões, representando um crescimento de 61,1% em relação ao mesmo período de 2023.
 

O relatório também aponta que, em junho de 2024, o Pix P2B (pessoa para empresa) representou mais de 20% do volume total transacionado, enquanto o uso de boletos registrou queda e os pagamentos com cartão mantiveram estabilidade. A adoção do QR Code, tanto dinâmico quanto estático, também mostrou avanços notáveis. As transações via QR Code aumentaram 82 pontos percentuais entre janeiro e junho de 2024, superando o crescimento de 62 p.p. observado no mesmo período de 2023, reforçando a preferência dos consumidores pela praticidade oferecida pelo Pix.
 

“O crescimento do QR Code, sobretudo o QR Code dinâmico, tende a ser um caminho para a contínua expansão do uso do Pix para pagamentos. Em termos de volume financeiro, a evolução do Pix está fortemente associada ao uso do QR Code, já que é difícil imaginar um pagamento por Pix via transferência entre o comprador e a conta de grandes redes de lojas de varejo e de serviços.” Morgana Tolentino, pesquisadora do Instituto Propague.
 

Além disso, o pagamento por aproximação (contactless) e as transações online com cartão de crédito e débito continuaram crescendo no período. No primeiro semestre de 2024, o valor total das transações por aproximação atingiu R$644 bilhões, um aumento de 53% em comparação ao ano anterior. Este crescimento reflete a confiança crescente dos consumidores e comerciantes nos métodos de pagamento digital, que proporcionam maior rapidez e segurança nas transações.