PB: Salário médio em empresas foi o menor do país em 2021
25 de junho de 2023
Redação

Salário médio das empresas e outras organizações, na Paraíba, em 2021, era o menor do país, de acordo com as Estatísticas do Cadastro Central de Empresas (Cempre), divulgado nesta quarta-feira (21), pelo IBGE. A quantia, de R$ 2.385,25, ficou abaixo das médias do Brasil (R$ 3.266,53) e do Nordeste (R$ 2.585,46). Os dados incluem informações de empresas e outras organizações inscritas no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

Em relação às atividades no estado, o maior salário médio mensal (R$ 6.339,89) foi observado no grupo dos ocupados nas atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados; seguido pelo ramo da educação (R$ 4.377,43); e pela seção de água, esgoto, de gestão de resíduos e descontaminação (R$ 4.195,61). Por outro lado, a atividade paraibana que apresentou o menor salário médio mensal foi a de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (R$ 1.376,79). 

Ainda conforme o levantamento, o setor que ocupava mais pessoas era o da administração pública defesa e seguridade social (225.245), seguido pelos de: comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (138.523); Indústrias de Transformação (75.184); atividades administrativas e serviços complementares (69.014); e saúde humana e serviços sociais (57.841).

Das 71 mil unidades locais atuantes na Paraíba, a maior parte (72,7%), aproximadamente 51,6 mil, tinha de zero a quatro pessoas ocupadas, enquanto 10,4 mil (14,7%) tinham de cinco a nove e 5,2 mil (7,4%) tinham de 10 a 19. Apenas cerca de 1% do total de unidades tinha mais de 100 pessoas ocupadas. 

Segundo o levantamento, João Pessoa concentrava cerca de35% das unidades locais existentes no estado (24,8 mil) e Campina Grande abarcava 15% (10,6 mil). Ou seja, juntos, os maiores municípios do estado acumulavam aproximadamente 50% de todos os endereços de empresas e organizações atuantes na Paraíba, em 2021. 

Por outro lado, as menores concentrações foram observadas em: Algodão de Jandaíra (13); Areia de Baraúnas (14); Emas (15); Joca Claudino e Riacho de anto Antônio (ambos com 17); e São João do Tigre, Matinhas, Gado Bravo, Carrapateira e Amparo (todos com 19).


Além disso, em comparação ao início da série histórica de 2012a 2021, houve crescimento de 14,1% no total de unidades locais existentes no estado, que, em dez anos, passou de 62,2 mil para 71 mil. 

Frente ao número registrado em 2020 (67,3 mil), foi registrada alta de 5,5% no número de unidades locais. Nesse mesmo comparativo, também foi identificado avanço (5,7%) no total de pessoal ocupado, que passou de 711,1 mil para 751,9 mil.

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