O Instituto Locomotiva e o QuestionPro conduziram uma pesquisa entre os dias 19 e 27 de fevereiro para examinar os hábitos de consumo dos brasileiros durante a Páscoa de 2024. Dos 1.515 entrevistados de todas as regiões do país, 82% planejam celebrar a data, principalmente com almoços familiares, enquanto apenas 25% participam de eventos religiosos e 21% trocam ovos de chocolate ou presentes.

Surpreendentemente, 76% dos entrevistados planejam comprar ovos artesanais de pequenos negócios, o que, segundo Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva, impulsiona o empreendedorismo e fortalece a economia local.


Para 88% dos entrevistados, a Páscoa é um momento para estar com a família.
Além disso, 75% dos que planejam presentear optam por ovos de Páscoa.A pesquisa revelou que as memórias de infância desempenham um papel significativo nas tradições e comportamentos culturais, com 67% dos brasileiros tendo recebido ovos de Páscoa durante a infância. Contudo, essa tradição varia entre as classes sociais, com 76% das classes mais altas relatando terem recebido ovos, em comparação com 57% das classes menos favorecidas.

Quanto ao comportamento de consumo, apesar de 20% dos brasileiros trocarem presentes na Páscoa, 88% têm a intenção de comprar produtos relacionados à data em 2024.

Em 2023, 73% realizaram essas compras. Cerca de 30% planejam gastar até R$ 100, enquanto 28% planejam gastar até R$ 200, e apenas 8% investirão mais de R$ 500. A maioria (69%) planeja gastar o mesmo valor ou mais do que no ano anterior.

As crianças serão as mais presenteadas, com 56% dos brasileiros planejando dar presentes relacionados à Páscoa para elas.Em relação aos produtos, os consumidores optam por uma variedade de opções, como bombons (35%), barras de chocolate (34%), chocolates artesanais e trufas (21%), além de presentes temáticos e artigos de decoração.

O preço (68%) e a qualidade dos ingredientes (47%) são os principais fatores considerados na escolha dos produtos.A Páscoa também representa uma oportunidade de empreender para muitos brasileiros, com 18% planejando produzir e vender chocolates, especialmente mulheres e indivíduos de classes econômicas mais baixas.