Os empresários da macrorregião da Borborema e do Cariri paraibano ligados à panificação e à confeitaria terão a oportunidade de aprimoramento das atividades no setor, a partir da qualificação da produção. A estimativa do Banco do Nordeste é de investir R$ 4 milhões nos 14 municípios ligados à cadeia produtiva, até o fim de 2023. O objetivo é que o acesso ao crédito do Banco do Nordeste ocorra para a incorporação de novas tecnologias e inovações na produção, aperfeiçoamento dos produtos e marketing de vendas.
Nesta quarta-feira, 12, houve o lançamento do Programa de Desenvolvimento Territorial (Prodeter) da Panificação e Confeitaria da Borborema e do Cariri. O evento ocorreu em Campina Grande, com a participação de autoridades, gestores institucionais, agentes econômicos do setor de panificação e os fornecedores. Na ocasião, foi apresentado o Plano de Ação Territorial (PAT), debatendo os desafios e potenciais da área com os empresários.
Apenas no setor de panificação de Campina Grande, o Banco do Nordeste aplicou R$ 1,5 milhão com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), até maio. A expectativa é de envolver também as cidades de Alagoa Nova, Areia, Areial, Boqueirão, Esperança, Lagoa Seca, Pocinhos, Queimadas, Remígio, São Sebastião de Lagoa de Roça, Serra Branca, Soledade e Sumé.
Entre os principais parceiros dessa cadeia estão o Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Estado da Paraíba (Sindipan-CG), a Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep), o Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Estado da Paraíba (Sindipan-CG), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-PB) e a Associação dos Panificadores da Paraíba (Aspanep).
O agente de Desenvolvimento do Banco do Nordeste, José Vicente de Melo, será o mobilizador dessa cadeia produtiva e destaca a estratégia do Prodeter para o desenvolvimento territorial e local, por meio da organização, fortalecimento e elevação da competitividade das atividades econômicas da região.
“Com o PAT da Panificação e Confeitaria esperamos potencializar o crescimento do setor, reduzir impactos decorrentes de desafios identificados e estabelecer metas e ações que devem ser realizadas pelos parceiros institucionais e empresas do segmento, para se alcançar os resultados esperados, como geração de emprego e renda, inclusão produtiva e aumento do protagonismo da governança local e territorial para o a melhoria das condições de vida da população regional”, destaca.