Na PB, ocupação na indústria cresce 4,6%
29 de junho de 2023
Redação

A ocupação em unidades industriais que tinham cinco ou mais pessoas ocupadas, na Paraíba, cresceu 4,6%, em 2021, frente a 2020, segundo a Pesquisa Industrial Anual – Empresa (PIAEmpresa), divulgada nesta quinta-feira (29), pelo IBGE. O aumento, porém, ficou abaixo do observado nas médias nacional (5,3%) e regional (5,2%).

Além disso, com 71,9 mil pessoas ocupadas em 2021, a alta paraibana não foi suficiente para que o indicador retomasse o patamar mais alto da série histórica, mesmo com os avanços registrados em 2021 e 2020 frente aos anos imediatamente anteriores. Em 2014, o contingente de ocupados nas empresas industriais no estado era de 79,3 mil.

Do total constatado em 2021, cerca de 98,6%, aproximadamente 70,9 mil pessoas, estavam ocupados em indústrias de transformação. Já a parcela de 1,4%, cerca de mil pessoas,compunha a indústria extrativa, que, diante da proporção verificada em 2020 (1,1%), teve um leve aumento.

No setor da transformação, o ramo de fabricação de produtos alimentícios era o que tinha mais pessoas ocupadas (15,8 mil);seguido pelo da preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (15,7 mil); e pela fabricação de produtos têxteis (7,2 mil), que, de modo geral, tem apresentado redução na quantidade de ocupados ao longo dos anos.

Fonte: IBGE – Pesquisa Industrial Anual – Empresa

Já o total de unidades locais industriais das empresas analisadas também teve acréscimo (6,2%), frente a 2020, e passou de 1.679 para 1.783. Desse total, as maiores quantidades pertenciam às atividades de fabricação de: produtos alimentícios (469); produtos de minerais não-metálicos (214); produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (135); e confecção de artigos de vestuário e acessórios (109). Em relação ao ano anterior, esse último grupo perdeu 26,7% das unidades locais que tinha. 

O levantamento aponta ainda que o Valor da Transformação Industrial (VTI) foi de, aproximadamente, R$ 6,03 bilhões. No total do Nordeste, a Paraíba perdeu participação, de 4,5% para 3,2%, em comparação ao início da série histórica, em 2012. O VTI é uma aproximação do valor adicionado da indústria, que resulta da diferença entre o valor bruto da produção e os custos diretamente ligados às operações industriais.

No estado, as atividades com maiores participações eram: preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (21,9%); fabricação de produtos alimentícios (16,8%); fabricação de produtos de minerais não-metálicos (15,1%); e fabricação de produtos têxteis (12,2%).

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