Marco Legal dos Games também é compromisso social
4 de julho de 2023
Redação

Pronto para ser votado no plenário do Senado após aprovação na Câmara dos Deputados e Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, o Marco Legal dos Games (PL 2796/2021) propõe atenção para além da geração de riquezas e impactos positivos no PIB (por conta de um mercado que, globalmente movimenta US$ 200 milhões e no Brasil representa apenas US$ 12 milhões), e destaca os avanços sociais importantes, sobretudo na geração de empregos para os mais jovens.


O texto incentiva a formação de mão de obra qualificada no Brasil, por meio da criação de cursos técnicos, oficinas de programação para os jovens e estímulo à pesquisa e abre um caminho de novas possibilidades para um cenário adverso, em que 23% dos jovens, na faixa dos 15 a 29 anos, nem estudam nem trabalham – percentual que representa 11,5 milhões de jovens, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV Social). Aspecto fundamental para o apoio de inúmeras iniciativas do setor, como a Associação Brasileira de Fantasy Sports, como explica o presidente da entidade, Rafael Marchetti Marcondes

“Este é um dos pontos mais importantes da proposta já que a nossa expectativa é que, em menos de 5 anos, cerca de 6 mil empregos sejam criados especialmente ao público mais jovem no setor de jogos de fantasia, com a aprovação do Marco Legal dos Games”, observou.

O presidente explica que a proposta também tem como base fundamental assegurar que os jogos eletrônicos são ferramentas com finalidades terapêuticas, educacionais e de treinamento, a exemplo da condução de veículos, dentre outras finalidades. Diretriz que, para Rafael, reforça o papel sociocultural dos jogos e o compromisso universal de bem-estar e convívio social. 

O projeto propõe também incentivos para as empresas que investirem em tecnologia e inovação no país, o que para a Associação significa mais vagas abertas e geração de renda.

“A união de um projeto estruturado, que regulariza e dá segurança jurídica a um mercado pujante, somado ao ensino profissionalizante e aos investimentos em P&D, também podem alterar o futuro de uma legião de 40 milhões de brasileiros que trabalham hoje na informalidade”, afirmou.
 
Para Rafael, refutar a proposta do Marco Legal dos Games significa estar descomprometido com o avanço do desenvolvimento social e econômico da juventude. “O compromisso, aqui, é investir no potencial dessa parcela da população e na sua capacitação, além de fomentar o crescimento da indústria de tecnologia brasileira. Quem em sã consciência vai se opor a isso? Categoricamente, ninguém”, concluiu.

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