Mais da metade das empresas do varejo brasileiro ainda não utilizam ferramentas de inteligência artificial (IA) em suas rotinas e processos. Segundo o estudo Inteligência Artificial no Varejo, realizado por Central do Varejo, com apoio de Ibevar, MBA/USP/Esalq e Labfin Provar, 53% dos 307 varejistas de todos os portes consultados entre abril e junho ainda não utilizavam ferramentas de IA, enquanto 47% dos entrevistados já faziam algum uso dessas ferramentas. 

Entre as empresas que utilizam IA, as aplicações mais frequentes são atendimento ao cliente – chatbots, por exemplo – (56%); conteúdo de marketing (50%); personalização da experiência do cliente, como recomendação e otimização busca (36%); sumarização de texto, transcrições, geração de insights (35%); análise de tendências e ferramentas de inteligência competitiva (34%); geração de conteúdo para e-commerce (25%); automatização de relatórios (25%); e prevenção a fraudes (22%).  

Atendimento ao cliente é o principal foco 

Em relação às áreas de interesse para utilização da inteligência artificial no futuro destacam-se atendimento ao cliente (73%); gestão de estoque (61%); automatização de relatórios (60%); personalização de experiência do cliente (55%) e logística, roteirização e entrega (51%).  

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Apenas 24% investem mais de R$ 150 mil 

Em relação aos investimentos em inteligência artificial, a imensa maioria dos entrevistados investe até R$ 10 mil em IA, mas 24% (uma a cada quatro empresas) chega a aplicar mais de R$ 150 mil. 

IA aumenta eficiência, dizem entrevistados 

O aumento na eficiência é o maior ganho percebido por 84% dos varejistas que utilizam IA. Já a redução de custos é destacada por quatro em cada 10 entrevistados (42%). 

Falta de conhecimento é um entrave 

Entre as empresas que não utilizam a inteligência artificial, os principais obstáculos apontados foram a falta de conhecimento (52%); a falta de infraestrutura (26%) e dúvidas sobre o retorno sobre o investimento (25%).