Inflação acelera em 6 de 7 capitais pesquisadas
11 de julho de 2023
Redação

IPC-S da primeira quadrissemana de julho de 2023 não registrou variação e acumula alta de 3,45% nos últimos 12 meses. Seis das sete capitais pesquisadas registraram acréscimo em suas taxas de variação.

A tabela a seguir, apresenta as variações percentuais dos municípios das sete capitais componentes do índice, nesta e nas apurações anteriores.
 O Índice de Preço ao Consumidor Semanal, IPC-S, acelerou na primeira semana de julho, após quedas consecutivas nas últimas semanas. O acumulado em 12 meses se encontra em 3,45%. 

Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição para o resultado do IPC-S é do grupo de Transportes, que passou de -1,14% para -0,46%. Porém, neste grupo vale mencionar que o item gasolina teve decréscimo de 1,78% para -0,29%. 

Além deste grupo, houve alta de preços em Educação, Leitura e Recreação (1,17%), Alimentação (de -0,36% para 0,22%), Despesas Diversas (0,16%) e Comunicação (0,18%). 

Dentre eles, os maiores aumentos vieram de passagem aérea (6,36%), hortaliças e legumes (1,91%), alimentos para animais domésticos (1,53%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,20%). 

Apresentaram recuo os grupos Habitação (-0,11%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,19% para 0,06%) e Vestuário (de 0,50% para 0,39%). As maiores quedas vieram de tarifa de eletricidade residencial (-0,16%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,78%) e roupas masculinas (de 0,69% para 0,41%).

Variáveis nas capitais

A maior aceleração de preços ocorreu em Brasília, em 0,38 ponto percentual (p.p), seguido por Belo Horizonte, em 0.17 p.p e Porto Alegre, em 0.13 p.p. 

Em Brasília, os maiores preços acontecem no grupo Educação Leitura e Recreação (2,24%), seguido por Vestuário (0,87%) e Despesas Diversas (0,06%). 

Em Belo Horizonte, o grupo habitação é o mais caro da cidade, puxado pela alta da tarifa de eletricidade residencial e aluguel. 

Em Porto Alegre, há alta do grupo Saúde e Cuidados Pessoais, puxada por plano e seguro de saúde, além do grupo Transportes, puxado pela alta da gasolina na capital gaúcha. 

Todas as cidades registraram queda nos itens automóvel novo e gás de cozinha. 

Um menor crescimento de preços foi observado no Recife, em -0.15 p.p. Das sete capitais, Recife foi a única cidade a registrar queda do crescimento de preços. 

Além da queda dos preços de automóvel novo e gás de cozinha no Recife, as maiores negativas de preço foram de itens de Saúde e Cuidados Pessoais e Alimentação. 

Metodologia

O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) mede, quadrissemanalmente, a variação do custo de vida para famílias com renda entre um e 33 salários-mínimos mensais, nas principais capitais do país. Os principais setores abrangem alimentação, habitação, vestuário, saúde e cuidados pessoais, educação, leitura, recreação, transportes e despesas diversas. 

Fonte: Brasil 61

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