Semelhantemente ao ocorrido no país, na Paraíba, em 2016 e 2020, os percentuais de jovens (15 a 29 anos de idade) que não estudavam e não estavam ocupados aumentaram e o de jovens ocupados diminuíram, em decorrência das crises econômicas e da pandemia.
Com o aumento dos jovens ocupados em 2021 e 2022, o percentual de jovens que não estudavam e não estavam ocupados diminuiu, tendo passado de 35,7% em 2020 (maior taxa da série histórica), para 35,1%, em 2021, e 29,9%, em 2022. Neste último ano, havia cerca de 279 mil habitantes nessas circunstâncias, na Paraíba.
Esse indicador inclui os jovens que não estavam ocupados e não frequentavam escola, nem cursos pré-vestibular, técnico de nível médio, normal (magistério) ou qualificação profissional. Apesar da redução ocorrida em 2022, foi a 6ª maior proporção do país, só sendo menor do que as verificados no Maranhão (33,7%), Alagoas (32,2%), Acre (31,9%), Amapá (31%) e Ceará (30,6%).
O percentual ficou acima do constatado na média do Brasil (22,3%) e similar à taxa regional (29,8%), sendo esta última a maior taxa dentre as macrorregiões brasileiras. Em relação à dinâmica da ocupação juvenil em 2021 e 2022, observa-se que seu crescimento foi impulsionado pelo incremento dos que só trabalhavam, cuja taxa passou de 27,1%, em 2020, para 28,2%, em 2021, atingindo 32,6%, em 2022, tendo neste último ano um contingente de aproximadamente 303 mil pessoas.
A proporção de jovens que estudavam e trabalhavam, neste período, subiu de 6% para 8,4%, entre 2020 e 2021, tendo caído para 7,4%, em 2022 (69 mil pessoas). Educação: PB tem a 5ª menor proporção de pessoas de 18 a 29 anos com no mínimo 12 anos de estudo, do país Em 2022, a Paraíba apresentou a 5ª menor proporção do país de pessoas de 18 a 29 anos de idade que tinham no mínimo 12 anos de estudo.
A taxa, de 62,2%, ficou abaixo da média brasileira (71,3%), bem como da constatada na região Nordeste (64,5%). Esse indicador corresponde à meta 8 do Plano Nacional de Educação – PNE, que almeja elevar a pelo menos tal