Energisa debate segurança de cabos em postes
7 de fevereiro de 2024
Redação

Representantes de empresas de telefonia e internet que prestam serviços nos municípios atendidos pela Energisa Paraíba na região, participaram na última quarta-feira (30) de um workshop na sede da empresa em João Pessoa. O encontro teve como objetivo abordar a segurança, questões técnicas, responsabilidades referentes à manutenção desses cabos e uso compartilhado das estruturas da rede de energia. 

A gerente de Construção e Manutenção da Distribuição, Danielly Formiga, explica que a iniciativa visa orientar, esclarecer dúvidas e direcionar as prestadoras de serviços de forma que o uso compartilhado das estruturas seja feito de acordo com as normas técnicas e regulamentadas, garantindo a segurança do sistema elétrico e da comunidade. 

“As resoluções das agências de Telecomunicações, a Anatel, e de Energia Elétrica, a Aneel, trazem regras bem definidas sobre o uso compartilhado dos postes de energia. É preciso que as empresas observem essas medidas para não colocar em risco a segurança da rede de energia e também da população”, alerta a gerente. 

Além de elaborar e aprovar um projeto técnico junto à distribuidora de energia antes de iniciar as atividades, as empresas de telecomunicações têm a responsabilidade de manter os cabos alinhados conforme os protocolos técnicas e de segurança, evitando cabos soltos ou muito baixos, bem como outras situações que representam um risco. 

“Estamos realizando esse workshop nos colocando à disposição das prestadoras de serviços de telecomunicações com orientações objetivas para que possam manter suas redes e equipamentos devidamente adequados”, acrescenta Danielly. 

Juntamente a essa ação preventiva, a Energisa realiza um monitoramento periódico para identificar empresas que, sem aprovação técnica, oferecem serviços de telefonia ou internet de forma clandestina.

“Pela segurança de todos, a Energisa precisa intervir nessas situações. Mas, está à disposição para orientar as empresas no processo de regularização no que diz respeito ao uso mútuo das estruturas da rede elétrica”, finaliza.

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