Desocupação na PB é a 6ª maior do país
17 de maio de 2024
Redação

A taxa de desocupação na Paraíba foi de 9,9%, no 1º trimestre deste ano, a 6ª maior do país, junto a Alagoas (9,9%), conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD C) Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (17), pelo IBGE. Embora tenha ficado acima da média do Brasil (7,9%), o percentual ficou abaixo da média do Nordeste (11,1%).
O indicador paraibano teve uma leve alta, mas, estatisticamente, considera-se que permaneceu estável em relação ao constatado no 4º trimestre de 2023 (9,6%). Por outro lado, em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior (11,1%), houve uma redução de 1,2 pontos percentuais.
O levantamento aponta que, nos primeiros três meses deste ano, a Paraíba tinha 172 mil pessoas de 14 anos ou mais de idade que estavam desocupadas, ou seja, não estavam trabalhando, mas adotaram alguma medida para buscar uma ocupação. No último trimestre de 2023, esse número era de 166 mil e, no primeiro trimestre desse mesmo ano, era de 187 mil.
Por sua vez, o total paraibano de pessoas ocupadas passou de 1,56 milhão, nos últimos três meses de 2023, para 1,57 milhão, no primeiro trimestre deste ano. Em decorrência disso, o nível
da ocupação no estado passou de 48,2% para 48,4%, respectivamente, um avanço de 0,2 ponto percentual, que, estatisticamente, é considerado como estabilidade. Esse nível de ocupação paraibano foi menor que o observado na média nacional (57%), mas superior à média regional (47,9%). A proporção é calculada com base no número de pessoas ocupadas em relação ao total daquelas que estão em idade de trabalhar, ou seja, que têm 14 anos ou mais.
Ainda com relação ao contingente de pessoas ocupadas no estado, a pesquisa constatou um total de 300 mil empregados sem carteira assinada no setor privado, no 1° trimestre deste ano, o que indica estabilidade frente ao trimestre anterior, quando foi registrado um número idêntico. Já na comparação com o mesmo período do ano anterior, em que o número de empregados dessa categoria era de 254 mil pessoas, houve um significativo aumento (18,1%).
Já o total da população ocupada informalmente, no primeiro trimestre deste ano, no estado, era de 786 mil pessoas. Esse número indica um crescimento frente ao mesmo período de 2023 (747 mil), de 5,2%, mas, em relação ao último trimestre desse ano (796 mil), houve uma leve redução (-1,2%), variações essas consideradas estatisticamente pouco significativas. Desse modo, a taxa estadual de informalidade nos primeiros três meses de 2024 foi de 50%, superior à média brasileira (38,9%), mas inferior à da região Nordeste (51,3%).
A taxa composta de subutilização da força de trabalho, que indica a proporção de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial, em relação à força de trabalho ampliada, foi de 26,1%, no primeiro trimestre deste ano. O percentual foi maior que a média nacional (17,9%), mas menor que a regional (28,6%). A partir do último trimestre de 2021, observou-se uma tendência de redução dessa taxa.

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