Em maio no Nordeste do país, a busca dos CNPJs por recursos financeiros registrou queda em oito das nove Unidades Federativas (UFs), sendo a queda mais acentuada registrada em Pernambuco (-6,5%) e o crescimento identificado apenas no Rio Grande do Norte (3,2%).
Os dados são do Indicador de Demanda das Empresas por Crédito da Serasa Experian e revelaram, na visão nacional, uma queda de -2,9% na variação anual. O recorte por porte indicou que as Grandes companhias tiveram resultado positivo, com alta de 5,8%, assim como as médias (3,4%), apenas as MPEs tiveram baixa (-3,2%). Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, “o comportamento mais homogêneo das medias e grandes são devido uma capacidade melhor de planejamento financeiro e, por isto, apresentam uma evolução menos errática”.
“Essa diminuição no número geral pode ser explicada pela recuperação econômica ainda enfrentar desafios para uma guinada mais positiva, já que voltamos a vivenciar um período de incertezas quanto à condução da política econômica, que acabam por afetar a confiança empresarial e, consequentemente, a procura por financiamentos e empréstimos”, complementa Rabi.
Os dados revelaram, ainda, queda em todos os setores, cujo “Comércio” teve a mais acentuada do período (-4,2%), seguida por “Indústria” (-3,6%), “Serviços” (1,9%) e “Demais” (1,4%) que contempla empresas do segmento “Primário”, “Financeiro” e do “Terceiro Setor”.
Análise por Unidades Federativas
O Amapá foi o estado que, em maio, teve o maior registro de demanda das empresas por crédito (17,7%), e o Rio Grande do Sul o menor (-15,2%).
Metodologia do indicador
O Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito é construído a partir de uma amostra significativa de CPFs, consultados mensalmente na base de dados da Serasa Experian. A quantidade de CPFs consultados, especificamente nas transações que configuram alguma relação creditícia entre os consumidores e instituições do sistema financeiro ou empresas não financeiras, é transformada em número índice (média de 2008 = 100). O indicador é segmentado por região geográfica e por classe de rendimento mensal.
“Serasa Ponto a Ponto” explica faixas de pontuação
Muitos donos de negócios, interessados em melhorar a situação financeira de suas empresas, podem se perguntar: como o Score PJ funciona? Como consultar essa pontuação para companhias? Dá para ter uma nota maior? Como cuidar melhor da saúde do negócio? Para ajudar os empreendedores a entenderem melhor esses números e como podem contribuir para o aumento do score PJ da sua empresa, a Serasa Experian lançou a funcionalidade “Ponto a Ponto”, dentro da interface de consulta.
A funcionalidade traz a explicação de cada faixa de classificação, os motivos que podem acarretar a queda ou o aumento da pontuação e as orientações sobre medidas possíveis para manter ou melhorar a situação. A pontuação do Score para CNPJ vai de 0 a 1.000, em que quanto maior o valor, maior o nível de confiança que a empresa apresenta. Os critérios utilizados para avaliação do Score PJ, ainda segundo Cleber Genero, são: