Brasil tem 630 crianças superinteligentes 
7 de fevereiro de 2024
Redação

 Nesta semana em que se comemora o Dia das Crianças, a Associação Mensa Brasil, entidade que reúne pessoas com altas capacidades intelectuais no País e representante oficial no País da Mensa Internacional, principal organização de alto Quociente de Inteligência (QI) do mundo, informa que o Brasil ultrapassou a marca de 630 crianças e adolescentes superinteligentes identificados no território nacional.
 
Segundo mapeamento da entidade, do total de menores identificados no Brasil, o estado de São Paulo lidera o ranking, com 245 superinteligentes. Em seguida estão Rio de Janeiro, com 70 pessoas, e Minas Gerais, com 67 (veja ranking completo abaixo).
 
A primeira criança entrou na entidade em setembro de 2006, quando tinha 9 anos. Já em setembro de 2011, ingressou na associação um membro ainda mais novo, com 7 anos de idade. Os identificados mais novos atualmente pela Mensa Brasil possuem 2 e 3 anos de idade. No total de brasileiros identificados de todas as idades, a entidade reúne mais de 2,9 mil pessoas superinteligentes.
 
Para a entidade fazer a identificação de menores e integrar no quadro de associados, basta os pais ou responsáveis submeterem laudos de testes de inteligência, feitos de maneira particular com profissionais credenciados oficialmente para tal.  
 
A Mensa Brasil defende a adoção de um sistema nacional e estruturado de avaliação da inteligência das crianças matriculadas nos ensinos infantil e fundamental. Na visão da entidade, esse modelo estruturado de avaliação deve servir de base para a identificação dos chamados superinteligentes já nos primeiros anos de vida escolar, seja em instituições públicas ou privadas e independente do período escolar vigente, no sentido de promover o direcionamento e o desenvolvimento dos potenciais intelectuais no Brasil, garantindo atendimento e educação apropriados desses indivíduos. 
 
Segundo Rodrigo Sauaia, presidente da Mensa Brasil, a promoção de políticas públicas nesta área é estratégica para a evolução social, econômica e ambiental do País. “Além de melhorar os indicadores educacionais, tais medidas auxiliam na identificação de indivíduos com potencial cognitivo excepcionalmente elevado e que, com o adequado suporte socioeducacional, vão oferecer relevantes contribuições ao desenvolvimento da nação, em diversas áreas”, explica.
 
“O Brasil é uma potência intelectual ainda adormecida e subaproveitada. Temos uma das maiores populações do planeta. Cerca de 2% dos habitantes do Brasil podem apresentar sinais de altas habilidades, com um QI muito acima da média. Porém, ainda não há um mapeamento abrangente destes indivíduos”, aponta Sauaia.
 

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