O Governo Federal estuda a viabilidade de abri concessões de parcerias/público/privada para manuteção da BR 230, entre Cabedelo e Cajazeiras. O anúncio foi feito pelo ministro dos Transportes, Renan Filho. Ele fez questão de salientar que tudo ainda está em fase de testes e estudos pelo Governo e, além de questões técnicas, depende de questões financeiras.
Também está em estudo a concessão dos trechos da BR 101 entre Recife(PE)/João Pessoa e entre João Pessoa/Natal (RN). A concessão da gestão de rodovias pelo setor privado abre a porta para cobrança de pedágio para uso e conservação da pista. Ainda não há cálculos sobre o valor que seria cobrado na tarifa do pedágio.
No vídeo da transmissão, ao vivo, nesta terça-feira pela manhã, o senador Efraim Filho (União Brasil) pediu explicações ao ministro sobre essas concessões. No vídeo abaixo, acompanhe esse momento a partir dos 52 minutos e 17 segundos.
Renan Filho garantiu que serão executdas obras de recuperação da BR-101 de Bayeux, na Grande João Pessoa, até a divisa da Paraíba com o Rio Grande do Norte. “A BR-101 está com 5% de trecho considerado bom e o resto é ruim e péssimo. É algo muito danoso para o usuário e precisa ser revertido. Iremos investir R$ 80 milhões na recuperação dessa rodovia e isso representa, praticamente, uma reconstrução da BR-101”, afirmou o ministro.
Por sua vez, o governador João Azevêdo reafirmou que será construído o arco metropolitano de João Pessoa. Ele acrescentou que as obras terão início com recursos próprios e que espera emendas de bancada para dar prosseguimento a esse empreendimento.
A obra do Arco Metropolitano está orçada em R$ 348 milhões, de acordo com o Ministério dos Transportes, e prevê prevê a interligação das rodovias BR-101 e BR-230, por meio da construção de dois viadutos, além de outras intervenções como a construção de duas pontes (nos rios Mumbaba e Gramame), recuperação de áreas degradadas e paisagismo, numa extensão de 18,7 km. O objetivo é retirar o tráfego pesado na área urbana de João Pessoa, o que deve beneficiar 1,3 milhão de pessoas.
Conforme o projeto, os veículos que seguirem tanto de Recife com destino para Campina Grande e vice-versa não precisarão mais passar pela área de intercessão das rodovias federais. A intenção também é o tráfego de caminhões pesados do perímetro urbano da cidade, além de reduzir o tempo de deslocamento das pessoas.
As obras também preveem a construção de duas pontes com extensão de 40 metros sobre o Rio Gramame e Mumbaba, passarela de pedestres em concreto, interseções de acesso e retorno a cada 4 km, implantação do sistema de drenagem para escoamento de águas pluviais, recuperação de áreas degradadas e paisagismo, contemplando diretamente os motoristas que se deslocam para o interior do estado e para Recife, em Pernambuco. Os serviços devem ser iniciados ainda no primeiro semestre de 2023 e têm uma previsão de dois anos para a conclusão.