Bancos tradicionais têm queda de 57% nas transações
4 de julho de 2023
Redação

Segundo o “Market Share de Bancos 2023”, realizado pela Transfeera, houve uma queda de 57% no uso dos bancos tradicionais nos últimos cinco anos. O momento de transição impulsionou o crescimento de fintechs e instituições financeiras que surgiram com o objetivo de oferecer produtos personalizados para determinados perfis de público e desburocratizar o sistema bancário.

De olho neste mercado e nas possibilidades de crescimento e inovação, fintechs como a Linker, banco digital exclusivo para PJs e pequenas e médias empresas, o CondoConta, fintech especializada para condomínios, e a Rispar, fintech que oferece crédito em real com ativos digitais como garantia, vem ajudando a digitalizar o setor bancário ao surgirem com a missão de oferecer soluções que atendam necessidades de específicos setores.

Linker
Empreender é uma jornada cheia de altos e baixos, e muitas vezes, para começar, fazer melhorias ou até mesmo expandir o modelo de negócio, o empreendedor precisa de mais valor no caixa. É nesse cenário que o banco digital Linker, atua. A fintech exclusiva para MEIs, PMEs e LTDAs de todo o país, alcançou mais de R$2 bilhões em transações e a abertura de mais de 50 mil novas contas, configurando um crescimento de 3x no último ano.

De acordo com David Mourão, CEO da fintech, o crescimento se deve à linha de crédito simplificada e sem garantia, que resulta na expansão do negócio em 2023. “Entre os processos mais burocráticos e demorados para empreendedores nos bancos tradicionais está a concessão de crédito. Apostamos muito na transparência e na facilidade dessa concessão para nossos clientes. A linha de crédito funciona como um empréstimo clean, 100% digital, sem entrada, sem garantia e com pagamento parcelado via boleto bancário”, afirma o CEO.

CondoConta
Pouco atrativos para os bancos tradicionais por não serem empresas, os condomínios ficavam em uma zona cinzenta até a criação do CondoConta, primeiro banco exclusivo para condomínios no Brasil. Com três décadas de experiência no mercado condominial, os sócios fundadores iniciaram a fintech com capital próprio, emprestando dinheiro para condomínios que estavam automatizando a portaria e não conseguiam empréstimos com bancos tradicionais.

“Com o interesse cada vez maior de outros gestores, percebemos que enquanto para nós era uma necessidade clara a criação de um banco especializado em condomínios, nos bancos tradicionais os condomínios estavam em uma zona cinzenta, mesmo movimentando R$250BI por ano e gastando 3 bilhões de reais com taxas”, afirma Rodrigo Della Rocca, CEO do CondoConta.

Rispar
Pioneira no mercado, a Rispar é a primeira fintech brasileira a oferecer crédito com ativos digitais como garantia. A empresa, que já transacionou mais de R$ 15 milhões em crédito originado, consegue oferecer empréstimos com taxas mais baixas e democratiza o acesso de mais investidores ao universo das criptomoedas. A fintech atua sob uma estrutura regulamentada pelo Banco do Brasil e no início do ano lançou seu aplicativo com uma linha de crédito flexível e mais opções de garantia.

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