Indústria aeroespacial do Brasil chama atenção do Mundo
28 de julho de 2023
Redação

A indústria aeroespacial brasileira vem chamando a atenção do mundo. É o que destaca a a publicação Qonversation, que cobre conversas globais, indo de relações internacionais, tecnologia a estilo de vida, com foco em países em desenvolvimento. A publicação é inglesa, sediada em Londres.

O Fora do Eixo.rec traz, na íntegra, a tradução desse conteúdo de qualidade. LEIA.

“À medida que o mundo se torna cada vez mais interconectado, a importância da indústria aeroespacial cresce exponencialmente. É uma indústria que nos impulsiona rumo ao futuro, fazendo a ponte entre continentes, ampliando as fronteiras da ciência e da tecnologia e viabilizando a exploração espacial. Nesta nova era de globalização e rápidos avanços tecnológicos, o cenário aeroespacial global passou por mudanças significativas.

Embora a maior parte da atenção tenha sido capturada pelos Estados Unidos, Europa e Rússia, nações historicamente associadas ao domínio aeroespacial, o crescimento e o desenvolvimento da indústria não se limitam a essas regiões. Um dos países que emergiu como um sério concorrente no campo é o Brasil.

Localizado no Hemisfério Sul, o Brasil oferece uma perspectiva única e uma vantagem distinta para o desenvolvimento aeroespacial. Com uma economia em rápido crescimento e investimentos significativos em pesquisa e desenvolvimento, o Brasil agora está saindo das sombras de suas contrapartes do Norte para esculpir sua própria identidade e desempenhar um papel crítico no cenário aeroespacial global.

Embora a jornada do Brasil no setor aeroespacial tenha sido repleta de desafios e oportunidades, ela tem feito progressos constantes para se tornar um player significativo. Esta jornada não é apenas para melhorar suas capacidades domésticas; tem implicações mais amplas que contribuem para o crescimento econômico do Brasil, inovação tecnológica e segurança nacional.

Entrar no mundo da indústria aeroespacial não é pouca coisa, e a ascensão do Brasil à proeminência foi resultado de riscos calculados, planejamento meticuloso e investimentos estratégicos de longo prazo. Isso fala muito sobre o potencial do Brasil e seu compromisso com a criação de uma indústria aeroespacial sustentável e competitiva.

Da fabricação de jatos regionais altamente eficientes ao desenvolvimento de sistemas avançados de satélite, a jornada aeroespacial do Brasil é uma prova de sua perseverança e ambição.

A indústria aeroespacial impulsiona avanços tecnológicos, crescimento econômico e segurança nacional em todo o mundo. Enquanto países como Estados Unidos, Rússia e Europa há muito dominam o cenário aeroespacial, o Brasil emergiu como um player significativo nos últimos anos.

A indústria aeroespacial brasileira é a maior do Hemisfério Sul, tendo como maior representante a Embraer. A empresa é conhecida internacionalmente por produzir jatos regionais inovadores e aeronaves militares. Sua família E-Jet inclui os modelos E190 e E195 e entrega mais de 1.500 aeronaves para clientes em todo o mundo. A Embraer também expandiu seu portfólio para incluir jatos executivos para viajantes de negócios que buscam eficiência, conforto e confiabilidade.

O Brasil continua comprometido com a pesquisa e desenvolvimento aeroespacial, como visto em seu investimento em várias instituições que trabalham juntas para expandir os limites da tecnologia aeroespacial, desenvolver sistemas de satélite e se envolver na exploração espacial. Devemos citar uma das conquistas notáveis, o satélite Amazônia-1 desenvolvido pelo INPE e lançado em fevereiro de 2021.

Um futuro brilhante aguarda o setor aeroespacial brasileiro, pois são esperadas oportunidades de expansão e melhor integração em diversas áreas do país, sendo que, por enquanto, o maior hub aeroespacial da América Latina está em São Paulo. Com cerca de 100 instalações para fabricação de aeronaves, responde por 73% das unidades do Brasil e 95% de seus funcionários.

A ascensão do Brasil na indústria aeroespacial global resulta de seu compromisso com pesquisa e desenvolvimento, excelência em fabricação e colaboração internacional e estamos ansiosos para ver os próximos passos do Brasil.”

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